domingo, 30 de dezembro de 2012
Capítulo 4 || A Lenda de Flogside
Demi já estava em Flogside há 3 dias e só se perguntava se poderia ser pior do que já estava a ser. Não tinha rede, trouxe computador com internet sem fios, mas sem rede não há internet. Não existia entertenimentos em Flogside, apenas um café que servia também como restaurante frequentado por velhos bêbados. Na vila mais próxima havia um discoteca muito simples, mas Demi não tinha carro. Tinha, era, duas opções: ou conduzia o trator vermelho do avô ou procurava a chave do BMW pela casa inteira. A primeira seria impensável, a segunda já era muito mais apelativa. Ao chegar à garagem, Demi deparou-se com o trator e a suas chaves em cima do capô, logo ao lado estava o BMW e esperava ver as chaves também, mas não. Tinha tentado descobrir onde estavam fazendo perguntas discretas aos avós, mas não tinha resultado. Agora só tinha um solução, procurar por toda a casa quando os avós estivessem a fazer a sesta.
Eram exactamente duas da tarde e Demi já tinha almoçado, foi para o quarto ler uma velha revista que a avó tinha na sala. Sempre ajudava a distrair-se.
- Demi, vai dar uma volta. Faz-te mal ficares aqui, sempre fechada em casa. - Disse Carlota entrando no quarto de Demi após bater duas vezes na porta.
- Avó, eu vou depois, quando estiver menos calor.
- Eu e o teu avô vamos agora às compras, queres vir connosco?
- Vão aonde às compras? E como?
- Ora essa! Porquê essas perguntas todas?
- Por nada, apenas curiosidade.
- Então se estás tão curiosa vens connosco...
- Vão demorar muito? - Esperamos não demorar muito, anda que o teu avô já está à nossa espera no carro. Era a oportunidade de Demi ver onde o avô guardava as chaves do carro quando voltassem.
Após percorridos 5 km, chegaram a Pedras Novas. Carlotta e John dirigiram-se logo para o supermercado. Demi já estava aborrecida, fazer compras em supermercados não era o seu passatempo preferido, apenas estava ali pelo BMW.
- Eu posso ir antes dar uma volta? - Carlotta hesitou, mas o olhar de John disse tudo.
- Tudo bem, vai lá. Daqui a uma hora quero-te aqui, ao pé do carro.
Demi assentiu com a cabeça, deu meia volta e começou a andar em direcção a uma loja de roupas. Ficara surpreendida ao ver que as roupas eram giras e baratas, situações em na cidade era difícil de encontrar. Por sinal a loja estava cheia de pessoas, uma confusão.
- Demi? - uma pessoa atrás dela chamou-a com surpresa.
- Eu conheço-a? - Disse Demi virando-se para trás encontrando uma rapariga alta, bem vestida e com cabelo castanho claro.
- Sou eu, a Miley. Miley Cyrus?
- Desculpe, mas deve estar a confundir-me com outra Demi, porque não conheço nenhuma Miley, lamento.
- Claro que conheces. Éramos amigas de infância, em... em Flogside! Por muito tempo que passe continuas a ser a menina bonita que sempre foste.
Demi permaneceu imóvel a olhar para Miley. A verdade é que não se lembrava dela, mas aquela rapariga dizia-lo com tal convicção que acreditava mais em Miley do que em si própria.
- Ah! Já sei, já me lembro.
- Anda, aqui não é sítio para conversarmos. - Miley puxou o braço de Demi e juntas saíram da loja. - O que fazes aqui?
- Bem, as minha notas do secundário não foram muito boas, por isso a minha mãe trouxe-me para aqui para passar aqui o verão inteiro... E tu? O que fazes aqui, no meio do nada?
- Eu venho cá todas as férias, principalmente as de Verão.
- Como consegues? Eu nem sei como vou aguentar estar aqui o Verão todo...
- Ainda por cima este ano... - sussurrou Miley.
- Como assim, este ano? - Miley ficara nervosa e não respondeu. - Diz Miley, o que tem este ano?
- Não reparaste que Flogside está diferente? - Disse Miley por fim
. - Diferente como?
- Eu apenas sei isto, talvez mais tarde percebas
- Espero bem que sim... Mudando de assunto, vais cá ficar por muito tempo?
- Vou-me embora amanhã, estou a tentar convencer os meus avós a virem, mas eles não querem abandonar Flogside, mesmo pressentindo o mesmo que eu.
- Pressentindo o quê?
- Demi, por mais que gostasse não sei mais nada e tudo o que te estou a dizer agora também vais perceber, aliás, por mais pequeno que seja, esse pressentimento também já chegou a ti. Adeus Demi.
Dito aquilo, Miley vai-se embora, deixando Demi confusa e imóvel durante minutos. À medida que caminhava para junto do carro dos avós pensava na estranha conversa que acabara de ter. Parecia-lhe tudo uma parvoíce mas a frase «por mais pequeno que seja, esse pressentimento também já chegou a ti» não lhe saia da cabeça, tocara-a de certa forma. Foi então que se lembrou.
- Onde é que tu andaste? Nós não dissemos que daqui a uma horas era para cá estares?
- Têm razão, desculpem a demora.
- Ficámos preocupados, pensámos que te tinha acontecido alguma coisa, como não conheces muito bem a vila. - Disse Carlota.
- Preocupam-se de mais, apenas me descuidei das horas, nada mais.
- Pronto, tudo bem.
Já dentro do carro, a caminho de casa Demi permaneceu calada a ver a paisagem. Quando chegaram finalmente a casa ajudou a levar as compras para a cozinha e precipitou-se a ir para o seu quarto. Deitou-se na cama, a pensar. Ela tinha pressentido e sabia muito bem quando e onde. A questão era... Como?
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Capítulo 3 || A Lenda de Flogside
Aquilo
que em tempos para Demi, era uma alegria, tornara-se num pesadelo.
Estava a ir para Flogside, já nem se lembrava de como era longa a viagem e que quando era pequena costumava enjoar. Tudo aquilo lhe parecia inesperado e questionava-se de qual seria a razão da súbita lembrança dos avós por ela.
Estava a ir para Flogside, já nem se lembrava de como era longa a viagem e que quando era pequena costumava enjoar. Tudo aquilo lhe parecia inesperado e questionava-se de qual seria a razão da súbita lembrança dos avós por ela.
- Estamos quase a
chegar. – A voz da mãe parecia que vinha de longe.
Apercebera-se então que tinha adormecido.
Foi preciso mais meia hora para Demi se aperceber de que aquela paisagem e o
local não lhe eram estranhos. Concentrando-se um bocadinho mais no lado de fora
do carro, reconheceu um pequeno parque com escorrega e baloiços, onde em tempos
tinha brincado com o seu grupinho de amigos. Agora era apenas um parque
abandonado.
Lembrava-se de como em tempos Flogside tinha
sido uma aldeia cheia de alegria, luz e sobretudo turistas vindos de longe só
para visitar aquelas maravilhosas casas de xisto e também para experimentar o
prato tradicional da terra: Sopa da Pérola, que era costume servir-se no
café/restaurante local do que em casa dos habitantes, pois a Sopa da Pérola
consistia em sopa com vários ingredientes como cenoura, feijão e um
bocadinho de ervas aromáticas para dar um sabor especial à sopa. Mas dentro
desta continha uma pequenina pérola que dentro dela normalmente tinha uma
mensagem do que ia acontecer à pessoa que a lia num futuro próximo.
Mas agora Flogside parecia uma simples
aldeia onde habitavam pessoas da 3ª idade, mas Demi sentia algo obscuro, como
que se aquela aldeia tivesse um segredo, um segredo que só ela poderia
revelá-lo. O seu pensamento foi interrompido pela mãe.
- Chegámos, Demetria!
- Que bom! – respondeu Demi com ironia.
- Pelo menos podias mostrar um bocado de felicidade!
- Isso é impossível porque eu não estou feliz e nem vou estar no futuro
próximo.
- É muito difícil falar contigo. – disse Dianna a sair do carro e ir bater à porta de uma casa de pedras de xisto não muito grande. Demi conhecia aquela casa, onde passara uma grande parte da sua infância.
- Meu Deus, Dianna… como tu estás! – Disse a mulher que saiu de dentro de casa, seguida por um homem de cabelo branco…eram os avós paternos da Demi.
- Então como estão? – Dianna perguntou com a sua simpatia, enquanto beijava as faces da Sra. Carlotta e do Sr. John.
- Estamos bem, graças a Deus. Então a nossa netinha linda? – perguntou Carlotta a olhar para todos os lados menos para o carro, onde ainda estava Demi sentada com o telemóvel nas mãos no ar.
- Demi, sai do carro! – Demi saiu do carro ainda com as mãos no ar e nelas
o telemóvel.
- Eu não acredito que não tenho rede aqui!
- Demetria, não sejas mal educada e cumprimenta os teus avós!
- Olá avó! Olá avô!
- Oh meu Deus, Demi! Como tu estás crescida!
- Estás feita uma mulherzinha. – disse John que até agora tinha estado calado.
- Anda cá dar-nos um abraço.
Demi fez uma careta que só Dianna reparou, e lá lhes foi abraçar.
- Avó… está a esmagar-me!
- Tu estás tão magrinha, querida! – Comentou Carlotta.
Demi deu um sorriso envergonhado. Nunca
percebeu estas coisas dos avós dizerem que os netos estavam magrinhos. Eles
queriam que os netos quê? Estivessem obesos? Sinceramente.
- Bem, eu vou indo! – Disse Dianna acabando com o silêncio.
- Não queres tomar nada? – Perguntou John.
- Não, não! Obrigada, ainda tenho que ir trabalhar.
- Como sempre! – Sussurrou Demi, logo a seguir recebendo uma cotovelada discreta da avó. Dianna pareceu nem ter reparado ou simplesmente ignorou indo tirar as malas de Demi que eram duas (só com roupa), depois outra mais pequena que tinha as coisas de higiene e outra do mesmo tamanho com o calçado.
- Credo! Tanta mala! – Comentou Carlotta colocando as mãos no peito.
- Pois… a Demi é assim. – Disse Dianna indo se despedir deles. Quando chegou a Carlotta, esta sussurrou ao ouvido de Dianna. - Por acaso não tens visto o meu filho?
Dianna suspirou respondendo que o tinha visto na reunião de pais na escola de Demi.
Carlotta ainda sofria um bocado com o divórcio do filho, pois gostava muito de Dianna e achava-a a mulher ideal para o filho.
Mas agora não era altura para
ficar triste, pelo contrario, estava muito feliz por ter Demi cá e também por o
seu plano estar a funcionar lindamente.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Capítulo 2 || A Lenda de Flogside
- Só podes estar a brincar comigo!
- Não. Estou a falar muito a sério! - Disse Dianna sentada no sofá a olhar para Demi com uma cara muito seria – As tuas notas deste ano foram péssimas, nem sei se vais conseguir entrar em alguma faculdade. Para além do mais acho que te vai fazer bem passar estas férias de verão na casa dos teus avós.
- Sim, a fazer… deixa-me pensar… A FAZER NADA!
- Quando eras pequena, nós íamos para lá muitas vezes e eu não me lembro se tu dizeres isso. Aliás, tu adoravas aquilo e até tinhas amigos lá.
- Dizes bem, quando ERA pequena! E se esses amigos forem inteligentes como eu, estarão bem longe daquela terrinha.
- Bem, seja como for já aceitei a proposta dos teus avós e…
- Proposta? – Gritou Demi já toda irritada – Que proposta?
- Foram os teus avós que me ligaram à dias a perguntar se tu não podia ir lá passar uns dias e eu hesitei e disse que ia pensar no assunto. Mas depois vieram as tuas notas e liguei-lhes logo a dizer que tu ias passar as férias de verão e eles ficaram muito felizes. – Disse Dianna a sorrir.
- Tu não tinhas o direito de fazer isso sem me consultares!
- Já acabaste com o drama? Óptimo. Daqui a 4 dias vou levar-te lá.
Demi subiu para o quarto contrariada e ficou a pensar no que a mãe tinha dito acerca dos amigos que ela fez quando era pequena lá naquela terra que já nem se lembrava do nome. Mas lembrava-se de que eram quatro amigos: 3 rapazes e rapariga que seus correspetivos nomes não se lembravam. Sabia que dos cinco, ela era a mais nova, mas adorava as brincadeiras deles, e as suas aventuras. Mas duvidava muito que eles fossem para lá nestas férias.
As férias de verão eram 3 meses e meio, e ela arranjava sempre qualquer coisa para fazer: idas ao cinema, compras, concertos e muitas das vezes viagens para fora do país, isto tudo com os amigos, claro.
Ela não se imaginava a passar estas férias fora de casa.
Demi sabia que a mãe não gostava muitos dos seus amigos, tirando Selena que conhecia-a praticamente desde que nascera. De resto, Dianna achava os amigos de Demi irresponsáveis, imaturos, mimados e entre outras coisas. Isso tudo, parecendo que não, estava a reflectir nas atitudes e nas notas escolares de Demi. Ela nem sequer sabia o que queria fazer da vida. Gostava de pintar, mas não sabia se queria ser pintora. Gostava de moda, mas não sabia se queria ser estilista. Gostava de viajar, conhecer sítios novos, mas não sabia se queria ser guia turística. A vida de Demi estava uma grande confusão. Ela só pensava se não poderia piorar.
- Não. Estou a falar muito a sério! - Disse Dianna sentada no sofá a olhar para Demi com uma cara muito seria – As tuas notas deste ano foram péssimas, nem sei se vais conseguir entrar em alguma faculdade. Para além do mais acho que te vai fazer bem passar estas férias de verão na casa dos teus avós.
- Sim, a fazer… deixa-me pensar… A FAZER NADA!
- Quando eras pequena, nós íamos para lá muitas vezes e eu não me lembro se tu dizeres isso. Aliás, tu adoravas aquilo e até tinhas amigos lá.
- Dizes bem, quando ERA pequena! E se esses amigos forem inteligentes como eu, estarão bem longe daquela terrinha.
- Bem, seja como for já aceitei a proposta dos teus avós e…
- Proposta? – Gritou Demi já toda irritada – Que proposta?
- Foram os teus avós que me ligaram à dias a perguntar se tu não podia ir lá passar uns dias e eu hesitei e disse que ia pensar no assunto. Mas depois vieram as tuas notas e liguei-lhes logo a dizer que tu ias passar as férias de verão e eles ficaram muito felizes. – Disse Dianna a sorrir.
- Tu não tinhas o direito de fazer isso sem me consultares!
- Já acabaste com o drama? Óptimo. Daqui a 4 dias vou levar-te lá.
Demi subiu para o quarto contrariada e ficou a pensar no que a mãe tinha dito acerca dos amigos que ela fez quando era pequena lá naquela terra que já nem se lembrava do nome. Mas lembrava-se de que eram quatro amigos: 3 rapazes e rapariga que seus correspetivos nomes não se lembravam. Sabia que dos cinco, ela era a mais nova, mas adorava as brincadeiras deles, e as suas aventuras. Mas duvidava muito que eles fossem para lá nestas férias.
As férias de verão eram 3 meses e meio, e ela arranjava sempre qualquer coisa para fazer: idas ao cinema, compras, concertos e muitas das vezes viagens para fora do país, isto tudo com os amigos, claro.
Ela não se imaginava a passar estas férias fora de casa.
Demi sabia que a mãe não gostava muitos dos seus amigos, tirando Selena que conhecia-a praticamente desde que nascera. De resto, Dianna achava os amigos de Demi irresponsáveis, imaturos, mimados e entre outras coisas. Isso tudo, parecendo que não, estava a reflectir nas atitudes e nas notas escolares de Demi. Ela nem sequer sabia o que queria fazer da vida. Gostava de pintar, mas não sabia se queria ser pintora. Gostava de moda, mas não sabia se queria ser estilista. Gostava de viajar, conhecer sítios novos, mas não sabia se queria ser guia turística. A vida de Demi estava uma grande confusão. Ela só pensava se não poderia piorar.
sábado, 23 de junho de 2012
Capítulo 1 || A Lenda de Flogside
Era praticamente uma noite de verão, daquelas que não eram nem
quentes, nem frias, sem vento, sem… Enfim, uma ótima noite para sair de casa e
ir a uma discoteca com os amigos, prontos a embebedarem-se. Mas o que se podia
fazer se eram a sua única companhia num domingo de Junho? Pois era o que Demi
sempre pensava quando saía de casa à noite.
Já eram quase onze e meia da noite e Demi ainda estava sozinha
em casa, mas também não se importava muito, pois já estava habituada. Todos os
dias a mãe chegava por volta da meia-noite, muitas vezes por causa do trabalho
outras vezes por causa dos seus possíveis amantes.
O pai de Demi tinha-se divorciado da mãe há cerca de 2 anos.
Demi nunca reagiu bem ao divórcio dos pais. A verdade é que ela não gostava de
encarar a realidade, pois sabia que os pais eram infelizes juntos. Vive com a
mãe e passa os fins-de-semana com o pai.
Demi estava prestes a sair de casa, quando ouve a mãe a
chegar.
- Cheguei! – Gritou a mãe do andar de baixo.
- Bem, olá e adeus! – Disse Demi toda atrapalhada a descer as
escadas com pressa.
- Onde é que pensas que vais, minha menina?
- Vou sair com os meus amigos.
- Amanhã tens aulas, ou já te esqueceste?
- Ai mãe! Deixa de ser assim. Esta semana já é a última e
depois estou de férias.
- Sim, mas enquanto não estás, não sais à noite e ponto final!
- Agora já percebi porque é que o pai separou-se de ti. Sempre
ausente e quando aparece decide as coisas pelos outros. – Ao fim de dizer estas
palavras, sentiu uma grande dor na sua face.
- Tu não voltas a dizer isso! Estamos entendidas? Agora vai
para o quarto e dorme.
Contrariada, Demi foi para o quarto e tranca-se lá. Dirige-se
à sua mala e procura nervosamente o telemóvel, estava bem lá no fundo, mas por
momentos pensou que não o encontraria. Mandou uma mensagem para a Selena, sua
melhor amiga desde infância:
«Não vou poder ir. A
minha mãe não me deixa sair e estivemos a discutir e acabou ainda por me dar
uma estalada. Falamos amanhã...Beijos.»
A Selena para a Demi era como uma irmã. Entendia sempre os seus
problemas e ao contrário da sua mãe, estava sempre lá quando era preciso.
- Demi! Abre essa porta! – Gritava a mãe do outro lado da
porta.
- Não me apetece.
- Ok, vou buscar a outra chave. – Passados uns minutos, Dianna
entrou no quarto e sentou-se na cama da Demi, onde esta estava deitada de
barriga para baixo.
- Podemos conversar? – Perguntou Dianna com a sua voz calma,
parecia que a sua má disposição tinha desaparecido – Eu não sei o que se passa
contigo, tu não eras assim!
Demi ignora a sua mãe, agarrando na almofada que estava a seu
lado e aconchegando-se nela.
- Eu sou a tua mãe, exigo respeito! Não me trates assim, eu
não sou nenhuma das tuas amigas!
- Respeito? Como é que és capaz de dizer essa palavra?
Respeito é aquilo que não tens por mim! Chegas a casa tarde... Preferes dar
atenção aos teus amantezinhos do que à tua filha! Respeito é o que tu não tens
por mim e mesmo tu fazendo estas coisas eu continuo a amar-te e por vezes não
digo aquilo que sinto para não te magoar.
- Acho que é melhor falarmos amanhã Demi, descansa, amanhã tens
um dia de escola e precisas a tua cabeça fresca. Boa noite – diz Dianna
abalada, dá um beijo na testa de Demi e vai para o seu quarto.
Era a sua mãe, amava-a, mas
o simples facto de Dianna nunca estar com ela fazia-a sentir-se sozinha. Vestiu
o pijama e deixou-se a adormecer na sua cama agarrada à
almofada húmida das suas lágrimas.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Prólogo || A Lenda de Flogside
Uma terra normal e encantadora, qualquer pessoa que a visite fica deslumbrada pela sua beleza. Arvoredos nunca visto, um lago com água límpida e casa de xistos com uma beleza extrema. Porém, nenhum desses visitantes sabe que ela contém um segredo misterioso. Dois amigos que há muito tempo não se viam vão descobrir esse segredo acabando por se entregarem ao amor mas também acabando por sofrer.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
27º Capítulo || Jemi - Uma Fotografia ou um Amor Verdadeiro?
Demi: Bem, eu já tenho uma ideia, mas é surpresa!
Joe: Tá...
Demi: Então... o que fazemos agora?
Joe: Agora vamos ficar aqui a falar.
Demi: Eu vou passar frio – Fazendo beicinho. – ainda por cima estou com o vestido molhado.
Joe: Não te preocupes que eu aqueço-te e quanto ao vestido podes tirá-lo. – Disse com um sorriso maroto.
Demi: Tarado que o Joseph Jonas é!
Joe: Estava a brincar mas se tu... – Ficou a olhar para a Demi que tinha tirado mesmo o vestido e ficado só de roupa interior. – Bem... Aaa... Então... – A Demi começou a rir da cara do Joe.
Demi: Não sei porque estás assim.
Joe: É tens razão...
Demi: O que vamos falar?
Joe: Fala-me de ti! E eu depois falo de mim!
Demi: Ok. Então tenho 2 irmãos, sou a filha do meio. Os meus pais são donos da agência de viagens “ Vida é Bela” …
Joe: Estás a brincar?
Demi: Não porque estaria?
Joe: Essa agência de viagens é a mais conhecida do nosso país e também do mundo!
Demi: É eu sei! – Disse Demi com um ar desanimado.
Joe: Porque é que ficaste assim?
Demi: Os meus pais nunca aceitaram a minha carreira como cantora, nem a do Zac como modelo. Eles sempre quiseram que eu ou o meu irmão fosse-mos futuros donos da “ Vida é Bela”, que trabalha-se-mos com eles na agência. Mas agora so podem contar com a Emma.
Joe: Hey! Não fiques assim. Os teus pais apesar de tudo ainda te amam e sempre vão amar-te. Eles só tem de aceitar a tua escolha e a do teu irmão.
Demi: Tu és um querido!
Joe: Eu sei! – Com um ar de convencido.
Demi: E convencido também!
Joe: Eu s… hey! – A Demi ri-se da atitude.
Demi: Agora és tu a falar de ti.
Joe: Então tenho 3 irmãos, eu sou 0 2º mais velho. Os meus pais moram em Boston. Eu, o Kevin e o Nick moramos em L.A há 4 anos, e tirei o curso de fotografia cá.
Demi: Não sabia que tinha mais um irmão.
Joe: Tenho, é o Frankie. Tem 8 anos e mora com os meus pais.
Eles continuaram assim a falar um do outro durante um bom tempo até caírem no sono de tão cansados que estavam.
No dia seguinte, acordaram às 9:32 com o telemóvel da Demi a tocar:
------------------------- Inicio de Chamada---------------------
Demi: Fala a Demi Lovato! Quem fala? – Pergunta ainda com sono.
XXX: Olá Demi. Daqui é o director da Hollywood Records, e era só para dizer que amanha tens aqui uma reunião às 1 1 h!
Demi: Ah ok, mas há algum problema?
Director da HR: Não é só para lhe falarmos de uma proposta.
Demi: Sendo assim estarei aí as 1 1 h.
Director da HR: Então adeus. Até amanha.
Demi: Adeus.
------------------------------Fim de Chamada-------------------------
Joe: Quem era, amor?
Demi: Era o director da Hollywood Records, a dizer que amanha tenho uma reunião.
Joe: Hum… ok. Vamos para casa?
Demi: Vamos – Disse sorrindo.
Os dois levantam-se a Demi recompõe-se e põe uns óculos de sol e um lenço à volta da cabeça e vão para casa da Demi,
Chegam a casa e entram pelas traseiras.
Joe: Bem, infelizmente tenho que ir trabalhar no escritórios da revista...
Demi: Pois, eu também tenho de ir à minha reunião...
Joe: Então, a gente depois encontra-se... Agora passo para o papel de Joe Jonas o paparazzi estúpido...
Demi: Aah! O que é que você está a fazer na minha casa! Isso é invasão de propriedade paparazzi estúpido!! Sai já da minha casa– Joe olha para a Demi surpreso...
Joe: Mas Demi...
Demi: Eu estava a brincar contigo! Não disseste que passaste para o papel de Joe Jonas o paparazzi estúpido?
Joe: Aah, sua brincalhona... Tu gostas de me assustar!
Demi: Adoro!
Beijam-se e despedem-se com muitos beijinhos.
Demi vai para a casa de banho e toma um duche. Depois vai para o seu quarto e vai ao closet e veste umas jeans, uma t-shirt branca põe por cima uma camisa de xadrez preta e branca e calça umas botas pretas... Vai outra vez à casa de banho e põe uma maquilhagem simples, pega na mala e vai para reunião.
Chega ao escritório da Hollywood Records e vai até ao gabinete do Director, bate à porta e ouve uma voz:
XXX: Entre por favor.
A Demi entra e vê o Director a mexer nuns papéis.
Demi: Bom dia.
Director HR: Oh menina Demi, como está?
Demi: Estou bem, obrigada e o senhor?
Director HR: Eu também estou bem, mas com muito trabalho! – ri – Mas, a nossa reunião deve-se a uma proposta que lhe fizeram... Devo dizer que é uma proposta muito boa!
Demi: Estou a bastante curiosa! Qual foi a proposta??
Subscrever:
Mensagens (Atom)