sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Capítulo 6 || A Lenda de Flogside


  Já fazia dias que Demi não corria. Tinha estado sempre em casa, de volta do seu quarto a tentar descobrir algo para se entreter mas acabou por chegar à conclusão de que o melhor que fazia era correr. Algo que a motivava para tal não era apenas o tédio, mas também o facto de nunca mais ter visto Joe. Ele acabava por ser a única pessoa para além de Miley que Demi conhecia e o simples pensamento de que estava sozinha, sem amigos, sem internet e sem os seus canais favoritos deixava-a completamente desorientada. 
  Já tinha saído de casa e começado a correr. Decidira ir às 16h00, o dia estava melhor relativamente à última vez que correra. Não estava vento e o sol decidira aparecer em força.
  Estava demasiado distraída para reparar quem estava à sua frente, chocando e caíndo ambos no chão.

- Normalmente quando corro, olho para a frente... - disse Joe divertido ao reparar que era Demi.

- E eu quando derrubo alguém, levanto-me e logo a seguir ajudo a outra pessoa... - respondeu com uma certa ironia na sua voz. Joseph rapidamente sai de cima de Demetria e dá-lhe a mão ajudando-a a levantar-se. - Obrigada.

- Ora essa! Magoaste-te?

- Não, estou bem. O Stitch?

- Oh, o Stitch ficou em casa, não quis vir. - disse tentado despachar o assunto. - Está tudo bem D...

- Demetria, aliás, Demi.

- Demi? És tu? - exclamou ou perguntou, não conseguira perceber, apenas sabia que Joe estava contente. - Não te lembras de mim?

- Não, de todo.

- Bem agora que olho com mais atenção continuas a mesma - prosseguiu como se Demetria se lembrasse dele.

- A mesma?

- Sim, a mais bonita.

  Ambos ficaram constrangidos, Joseph ao aperceber-se do que dissera ganhou tons avermelhados e depressa se baixara fingindo ajeitar os atacadores dos seus ténis velhos e encardidos.
  Demi por um lado sentia-se frustrada. O facto de toda a gente daquela pequena aldeia se lembrar dela e demonstrar preocupação, por vezes até demais, deixava-a triste. Não tinha memória daquelas pessoas por mais que quisesse. Apercebera-se então que não as tinha tratado como mereciam. Habituara-se demasiado à arrogância citadina. Talvez não fosse tarde demais para uma mudança.

- Desculpa. - afirmou Demetria com um tom de determinação na sua voz.

- O quê? - perguntou Joe confuso.

- No outro dia não fui muito simpática.

- Ah, sim, tudo bem.

- E obrigada, - disse com ar meigo - quanto ao «bonita».

  Joseph corou outra vez, mas não dissera mais nada. Ao notar que o seu amigo de infância ficara de novo envergonhado apressou-se a mudar de assunto.

- Também começaste agora a correr?

- Sim. - Demetria sabia que estava a mentir. A sua camisola justa estava molhada conseguindo ver os músculos definidos e a garrafa de água que tinha na mão estava quase vazia. Aparentava claramente que já corria à bastante tempo.

- Será que posso acompanhar-te? Há aqui certas zonas na aldeia que não conheço e tenho medo de me perder.

- Claro que podes, vamos por ali - disse apontando para um pequeno carreiro de terra batida. - o caminho é longo mas a vista é linda.

  Começaram ambos a correr. Joe talvez como cortesia deixava Demi controlar a velocidade. O carreiro tinha largura suficiente para duas pessoas. Estava rodeado por pinheiros e podia ver-se o caminho a prolongar-se a direito, apenas alguns metros mais adiante se podia ver uma curva à esquerda.
  Pelo canto do olho, Demetria conseguir observar Joseph. Era alto, forte e moreno. Tinha o cabelo desalinhado e pequenos olhos verdes. Ainda não o conhecia bem, mas até aquele momento parecia ser boa pessoa e de confiança. O seu pensamento foi interrompido pela voz grave de Joe.

- Já falta pouco, ao virarmos naquela curva temos onde nos sentarmos.

  E era verdade. Pouco tempo depois contornaram a curva. Era sem dúvida a melhor paisagem que Demi vira em toda a sua vida. 
  Estavam situados num pequeno terreno, tinha no meio um tronco de árvore deitado. Estava cuidadosamente esculpido de modo a formar assentos para se poder sentar. Mais à frente encontrava-se um precipício. Podia ver-se o lago para onde Demetria costumava ir e uma pequena cascata que não fazia ideia que pudesse existir.
  Naquela aldeia não haviam apenas pinheiros como pensava. Havia uma excepção. Ali havia várias espécies de árvores assim como plantas rasteiras.

- Diferente do resto da aldeia, não é? - interrompeu Joe.

- Eu nunca imaginei que isto existisse. E aquela cascata? Isto é espantoso.

- Quase ninguém sabe que a cascata existe, ou se sabem, nunca lá vão . Há sempre muitas pessoas no lago, prefiro ir à cascata, não tem ninguém.

- E este tronco de árvore? Quem fez?

- Ah, isto fui eu. Costumo estar aqui com a minha prima Miley.

- Tu és o primo da Miley? - perguntou Demi espantada.

- Sim, sou. Lembraste dela?

- Sim, quero dizer, ela lembra-se de mim.

- Tu não tens ideia de nenhum de nós? Quero dizer, como te esqueceste?

- Eu não sei, desde que os meus pais se divorciaram nunca mais cá vim e passou realmente muito tempo.

- Lamento.

- Está tudo bem, já estou conformada com isso. 

  Permaneceu um silêncio perturbador. Tocara no divórcio dos pais. Não que incomodasse muito, mas mesmo que fosse pouco, incomodava.
  Subitamente lembrou-se do que Miley lhe tinha dito. Se Joseph era primo dela, provavelmente sabia ao que se referia com aquelas saídas misteriosas.

- Por acaso a tua prima não te disse nada acerca de Flogside estar estranha?

- Estranha? Eu acho que está igual...

  Estava claro que Joe não sabia de nada, mas a sua ajuda podia ser preciosa.

- Tenho de voltar para casa, disse ao meu avô que o ajudava a cortar uma árvore. - disse consultando o seu relógio de pulso. - Já são 17h33.

- Claro, eu também tenho de ir. - disse Demi preparando para voltar ao carreiro de terra batida.

- Espera, vamos por aqui, é mais rápido - afirmou Joseph apontando para floresta. - vai dar aquela casa da floresta, é como fazer o caminho do lago para casa.

  Começaram a caminhar lado a lado. A floresta era completamente diferente de onde tinham estado antes. Os altos pinheiros faziam com que a claridade do sol não entrasse e que o ar ficasse mais frio. Era como se levasse com água fria depois de um banho quente. 
  Estavam prestes a chegar perto da casa quando viram uma figura de uma mulher que aparentava ter os seus quarenta anos. Tinha cabelos pretos longos, um rosto bonito e estava vestida com uma camisa de noite. Porém estava suspensa no ar, apresentava marcas no pescoço e era meia transparente como o nevoeiro.
  Tanto Joe como Demi pararam. Tudo aquilo parecia uma cena retirada de um filme de terror.

- A Lenda, 13 de Agosto. A Lenda, 13 de AgostoA Lenda, 13 de AgostoA Lenda, 13 de Agosto A Lenda, Agosto. (...) - repetia vezes sem conta a mulher apontando para a casa. 

  Demetria e Joseph permaneciam imóveis sem conseguir falar.

- Ele está cá. - disse a mulher como se a sufocassem. Desapareceu com uma rajada de vento.

- Viste o mesmo que eu? - perguntou Demi com a voz trémula.

- Parece que a Miley tinha razão... - concluiu Joe olhando para Demetria.




CONTINUA...

Selos


  Olá a todas!

  Recebemos o nosso segundo e terceiro selinhos. Obrigada à T. e à Tatii por repassarem para o nosso blog.



 Vamos repassar a:






1. Vocês consideram-se boas escritoras?
    Beatriz: Sim, considero-me uma boa escritora.
    Sofia: Sempre tive uma paixão pela leitura e agora pela escrita. Acho que evoluí bastante ao longo do tempo e que continuarei a evoluir. Mas considero-me uma boa escritora hoje, mas melhor amanhã.

2. Qual é a vossa fic favorita?
    Beatriz: Jemi Love Forever Love
    Sofia: Angel of Death

3. Quem vos inspirou a fazer o blog?
    Beatriz: Todas as outras escritoras dos outros blogs nos inspiraram.
    Sofia: Eu sempre gostei da Demi e sempre apoiei Jemi. Eu precisava de uma companheira que me ajudá-se. Pensei logo na Bea porque somos ambas fãs da Demi, lemos fics juntas e sempre apoiámos Jemi. 



Vamos repassar a:




  Ficamos contentes em saber que o nosso esforço e carinho são recompensados e que estão realmente a gostar da nossa história. Preparem-se porque haverão muitas surpresas!

  Um obrigada sincero a todas vocês.


  Beijo.


domingo, 20 de janeiro de 2013

Novo Design

  
  Olá a todas!

  Como devem ter reparado, fizemos mudanças no design do blog. Gostaríamos que nos dissessem o que acham.

  Esperamos que estejam a gostar da história tanto como estamos a gostar de escrevê-la.


  Beijo.







sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Capítulo 5 || A Lenda de Flogside


  Estava um dia frio, as nuvens impediam ver o sol e o vento soava parecendo uivos. «É um dia bom para correr» pensou Demi precipitando-se a vestir umas leggings pretas, um top cor de vinho tinto por baixo de um casaco azul e calçou suavemente os ténis mais confortáveis que tinha, o caminho a percorrer era longo. Sentia-se melancólica, passou a tarde sem vontade de fazer coisa alguma , estava claramente num dia «não» e a apenas passaria se fosse correr. 
  Desceu as escadas e foi à cozinha buscar uma garrafa de água, reparara que não estava lá Carlotta e ficara contente por não ter de dar satisfações.

- Onde vais, querida? - perguntou Carlotta vindo do corredor que dava acesso à cozinha.

- Vou correr, posso? - respondeu  ironicamente.

- Não fales assim comigo, Demetria.

- Como quer que eu fale se está sempre a controlar-me? Já irrita.

- É porque gostamos de ti e também porque agora estás sob a nossa responsabilidade, Demetria.

-Tanta preocupação, meu deus. Há alguém aqui que me possa fazer mal para vos preocupar tanto? - perguntou Demi notando que Carlotta tinha ficado nervosa.

- Não, claro que não, que disparate!
  
  Demi estranhou o comportamento da avó, mas não prestou a devida atenção porque até ela própria achava o que acabara de dizer um disparate. Dirigiu-se para a porta de saída e quando a abriu ouviu:

- Só não venhas tarde, a hora do jantar é às vinte horas.

  Assentiu com um aceno e começou a sua corrida. Já não corria fazia muito tempo, adorava sentir sentir o vento na cara fazia-a sentir-se mais leve, como se tivesse uma vida sem problemas. À medida que ia correndo podia ver vagamente algumas casas da pequena aldeia, muitas eram de xisto, com bonitas varandas de madeira e pequenos canteiros com flores frescas, a ideia de que Flogside seria uma boa região turística não saia da cabeça de Demi. Era sem qualquer sombra de dúvida uma aldeia bonita, mas também podia ver-se casas abandonadas, com janelas e portas partidas, estando maior parte delas invadidas por pássaros.
  Após algum tempo  a correr, começou a abrandar o ritmo até parar junto de uma casa relativamente grande. Tinha três janelas no andar de cima e apenas duas na parte de baixo da casa igualmente distantes à estreita porta de madeira cor faia. Reparara que estava um carro estacionado junto ao lado direito da casa, tinha o porta bagagens aberto com duas malas de viagem de cor turquesa e um saco preto. Demi não tinha  prestado muita atenção até ver que Miley a sair dentro da casa.

- Demi? O que fazes aqui? - perguntou Miley surpresa indo na direcção de Demetria.

- Tenho estado a correr e parei aqui para descansar um pouco... - respondeu Demi olhando para o carro.

- Sim, o carro é meu.

- Ah... Pois, calculei que sim. - disse abrindo a garrafa de água que tinha na sua mão levando-a à boca. - Pensava que já tinhas ido embora.

- Não, prefiro viajar ao fim do dia e também assim sempre fico mais tempo com os meus avós.

- Então, quer dizer que não vão contigo.

- Sim, não vão. Não os consegui convencer  a irem comigo, mas amanhã já vem o meu primo e vai ficar o resto do Verão.

- E tu? Não podias ficar o resto do verão?

- Não, e eu já te disse o porquê. - retorquiu Miley ficando subitamente chateada elevando o tom de voz.

- Não, na verdade não me disseste nada e se estivesses realmente preocupada ficavas aqui e tentavas descobrir o que realmente se está a passar. - disse no mesmo tom de voz. - Mas já vi que não me vais contar o que está a acontecer. Espero que faças boa viagem. 

  Demi virou as costas a Miley e retomou a sua corrida agora em direcção para a sua casa. Teve ainda tempo de ouvir «Tu vais perceber».
  Chegou a tempo ainda de tomar banho antes do jantar, como todos comera em silêncio. Estava aborrecida com a amiga de infância, não era propriamente o reencontro que pensara e isso deixava-a desapontada. Após os jantar foi para o quarto, estava tão cansada que deixou-se adormecer. 




  Acordara com a claridade. Esquecera-se completamente de fechar as persianas do quarto. Com os olhos ainda meio fechados foi apalpando a mesinha de cabeceira que tinha ao lado da cama à procura do telemóvel. Quando o encontrou premiu umas das teclas para ver as horas. Ficou surpreendida ao ver no visor 8h00. 
  Levantou-se e foi à casa de banho, tratou da sua higiene e depois voltou ao seu quarto para vestir um bikini, uns calções de ganga e top azul clarinho. Tinha vagas memórias de em criança ir para um lago que exista em Flogside. Costumava ir de manhã com os pais e mais à tarde com os amiguinhos, dos quais apenas se lembrava de Miley.
  Desceu as escadas e foi em direcção à cozinha onde encontrou os avós a conversarem enquanto tomavam o pequeno almoço. Ainda não tinham notado a presença de Demi e por isso aproveitou para ouvir a conversa.

- Tu não percebes que isso não é correcto? - perguntou John.

- Não sejas patético, ela já não é nenhuma criança.

- Mesmo assim, o que estás a fazer não está certo.

- Porque não? Diz-me.

- Porque pode magoar os sentimentos das pessoas.

- Não digas disparates!

- Tudo bem, tu é que sabes. Apenas te digo que quem vai sofrer mais com todo este plano vai ser a Demetria.

- Que dramatismo... - disse Carlotta impaciente

- Sendo assim, podias pelo menos esperar por outra altura para pôr o teu plano em prática. 

- Estão a falar de que plano? - perguntou Demi entrando na cozinha. Conseguiu ver a avó lançar um olhar de «conversa acabada» ao marido.

- Ora, o plano das festas de Verão. - disse rapidamente Carlotta. Demi sabia muito bem que estava a mentir mas ignorou.

- Bem, vou ao lago tomar banho, devo voltar pela hora do almoço, mas se quiserem almoçar sem mim não há problema.

- Está certo, querida. Mas toma o pequeno almoço primeiro.

  Demi dirige-se até ao cesto de fruta depositado em cima da bancada e tira uma maçã. Dá um longo suspiro e sai de casa fechando brutamente a porta.
  Começou a caminhar lentamente observando em redor. Podia ver-se o verde das árvores e plantas rasteiras. No meio da aldeia havia uma vasta zona cercada por onde andavam ovelhas e galinhas, quem tomava conta daquilo? Demi não fazia a mínima ideia. Quando era pequena Flosgide tinha mais movimento e alegria. Agora parecia em certas zonas que tinha entrado num filme de terror, estava sem cor e parecia abandonada. Por detrás da cerca haviam casas rodeadas por enormes pinheiros, mas, uma delas destacava-se. Era maior que as outras e tinha pelo menos oito janelas que aparentemente estavam todas fechadas. Em comparação com as restantes casas esta era muito bonita, mas tinha uma característica diferente: não era de xisto. Tinha ar de estar abandonada. Vivia ali alguém? Quem? Mais uma coisa que não sabia.
   O lago onde Demi ia tomar banho ficava na orla da floresta, logo, teria de passar ao lado da casa que ficava logo à entrada. Assim poderia vê-la melhor de perto, achava-a também claramente sinistra.
  Com tantos pensamentos em mente, não tinha sequer apercebido que já estava à entre a floresta. Deu mais alguns passos ficando em frente à casa. Tinha o pressentimento que alguém vivia ali, mas como com tais condições? Demi não tinha medo de nada, mas naquele momento estava com bastante, motivo pelo qual não sabia.
  Começou a preparar-se para continuar a caminhada até ao lago quando uma voz rompeu aquele silêncio perturbador:

- Posso saber o que a senhora faz aqui sozinha? - era uma voz masculina meia rouca que vinha de trás. Demi virou-se e viu um homem não muito mais velho que ela, deveria ter vinte anos,  não muito mais. Era alto, moreno, tinha uma boa forma física e tinha olhos verdos. Era bonito.

- É o dono desta casa?

- Não, nem faço questão de o ser. - respondeu a olhar assustado para a casa.

- Então não tenho de lhe dar justificações, estarei certa? - afirmou Demi com ar autoritário. O medo que tinha tido antes desapareceu por completo.

- Quem és tu? Nunca te tinha visto por aqui... - aparentemente apercebeu-se do rosto jovem de Demi e começou a tratar por «tu».

- Bem, já somos dois. - disse preparando-se para o abandonar e ir para o lago como tinha planeado. Parou ao reparar que estava acompanhado por um cão. Adorava cães, sempre quisera ter um, os pais nunca lhe fizeram a vontade. Abaixou-se para acariciar o cão de pêlo castanho claro. Era mansinho deixou-a afagar-lhe o pêlo.

- Joe e Stich.

- Desculpa? - perguntou ainda agachada a fazer festas ao cão mas virando-se para o homem.

- Chamo-me Joe e este... - disse aproximando-se de Demi e do animal fazendo-lhe também festas. - Chama-se Stich. E tu?

- Eu não digo o meu nome a estranhos, desculpa.

- Bem, eu pensava que já tinha feito as apresentações... - disse fazendo um sorriso torto. De qualquer forma fez com que Demi ponderasse se dizia o seu nome ou não.

- Começa por D Joe riu-se e decidiu entrar na brincadeira.

- E podes dizer em que letra acaba?

- Já é informação a mais... Vemo-nos por aí Joe. - disse fazendo uma última festa a Stich e virou costas a Joe que também não ficou muito tempo.

- Anda Stich! - exclamou ao começar a andar e ver que o animal não seguia. - Vamos, Sitch! - o animal continuava sentado no mesmo sítio a olhar para a casa como se sentisse a presença de alguém. - Anda lá, rapaz! - dito isto Stich levantou-se e começou a correr até ao dono.

  O que eles não sabiam era que estava mesmo alguém dentro da casa e que tinha ouvido tudo.